O Facebook começou a liberar as contas de e-mail para usuários brasileiros desde a noite de quinta-feira (27).
Usuários poderão ter e-mails com o endereço "@facebook.com" e, ainda que não tenham recebido convites, podem solicitá-lo por meio do próprio Facebook (clique aqui).
O serviço foi anunciado em dezembro por Mark Zuckerberg, e faz parte de um recurso cujo objetivo é agrupar mensagens dos usuários.
O sistema, afirmou o próprio Mark Zuckerberg, é baseado em três pilares que a companhia acredita serem necessários para a comunicação por mensagens atualmente: integração entre sistemas --não apenas e-mails, mas também SMS e programas de chat--, o histórico de conversas e a filtragem de remetentes e destinatários.
Com o novo recurso, o Facebook converte mensagens enviadas para o e-mail do usuário para um formato semelhante ao chat da rede social, que pode ser visualizado tanto no próprio PC quanto em sistemas móveis, como smartphones ou tablets.
O histórico de cada conversa individual é registrado automaticamente pela ferramenta, que, segundo a empresa, também receberá anexos enviados por e-mail. Assim como em serviços de e-mails, será possível encaminhar a outros contatos as mensagens recebidas.
Mesmo que o remetente dos e-mails não seja usuário do Facebook, ele poderá ser integrado à ferramenta.
O sistema também é compatível com programas de bate-papo, como o Windows Live Messenger.
Os sites de compras coletivas se multiplicam rapidamente no Brasil -- até agora já são mais de 500, com centenas de ofertas diárias. O Google se prepara para lançar site de compras coletivas e até o Facebook planeja lançar inserir uma ferramenta em sua plataforma, cujo nome é "Buy with Friends" ("compre com amigos", em tradução).
Com a profusão de sites, os chamados agragadores podem fazer a diferença na hora de organizar as ofertas e escolher o melhor desconto. O Save Me reúne ainda clubes de compras, além de dar a opção do usuário filtrar os resultados por cidade ou categoria.
O Comune, que estará disponível também em aplicativo para iPhone a partir de fevereiro, é outro serviço que reúne várias ofertas anunciadas pelos sites de compras coletivas. Ele captura os descontos independentemente da tecnologia e estrutura dos sites e dá destaca para aquelas com melhor custo-benefício, equilibrando a porcentagem de desconto, preço e, principalmente, a quantidade de cupons vendidos.
Além de poder filtar pela cidade, e categorias, é possível, por exemplo, ordenar as ofertas pelo número de vendas. Com a busca por palavra é possível ir direto às ofertas de maior interesse. Especialmente para as cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro, devido a existência de um grande número de ofertas, haverá um destaque especial com as ofertas mais vendidas no dia.
Em breve o site também contará com espaço para inserção de comentários sobre as ofertas e indicação da satisfação do consumidor com o serviço prestado pelas empresas.
O Google está se preparando para lançar o Google Offers, um site de compras coletivas, diz o blog de tecnologia Mashable.
O Offers tem a mesma ideia do conhecido Groupon -- site que a gigante das buscas tentou comprar por US$ 6 bilhões há alguns meses, mas o valor foi rejeitado pela empresa de compras coletivas.
Segundo o blog, o usuário do Offers recebe um e-mail com uma oferta local. Então ele tem a oportunidade de comprar aquela oferta por um tempo limitado (24 horas, por exemplo). A oferta só funciona se um número específico de pessoas a comprarem também -- pode ser um almoço num restaurante japonês com 50% de desconto, por exemplo. A mecânica é usada não só no Groupon, mas em diversos sites estrangeiros e brasileiros.
Em nota ao blog, o Google confirmou a existência de um serviço chamado Offers, que está em versão de testes, embora não tenha dado detalhes sobre seu funcionamento.
Mais de 9,7 milhões de downloads já foram feitos na loja de aplicativos da Apple, a Apple App Store.
As informações são da própria empresa, que montou um site com uma espécie de contagem regressiva on-line para acompanhar os downloads até o número 10 bilhões.
De acordo com a empresa, o usuário que baixar o aplicativo que marca a chegada ao 10 bilhões pode ganhar um cartão de presente para gastar US$ 10 mil para usar na loja.
O impacto da Wikipedia sobre o mundo ainda não chegou ao seu auge e a enciclopédia on-line quer dobrar seu alcance, principalmente por meio de expansão nos países em desenvolvimento, disse o fundador da organização, Jimmy Wales.
A Wikipedia já tem 400 milhões de usuários e está entre os dez sites mais populares do mundo. O objetivo é chegar ao bilhão de usuários por meio de expansão internacional, começando pela Índia, onde a organização planeja abrir seu primeiro escritório fora dos Estados Unidos.
"A maior prioridade para nós é diversificar a base de colaboradores, tanto na Wikipedia em inglês, para a qual desejamos diversificar a espécie de pessoa que colabora, quanto em termos geográficos", disse Wales.
A Wikipedia tem mais de 17 milhões de verbetes, mais de 3,5 milhões dos quais em inglês, redigidos colaborativamente por voluntários de todo o mundo. Quase todos os artigos podem ser editados por qualquer pessoa que tenha acesso ao site.
"Acredito que nosso verdadeiro impacto humanitário acontecerá nos próximos anos, ao levarmos informações a pessoas que não dispunham delas", disse Wales, que falou em Londres, na festa esta semana em que a Wikipedia comemorou seu 10º aniversário.
Ele disse que, além do número crescente de idiomas nos quais os artigos da Wikipedia são publicados, aumentar a velocidade de acesso também é uma das prioridades.
"Um dos problemas que temos hoje é que somos ocasionalmente um pouco lentos na Índia e China. Os tempos de acesso são lentos porque não temos servidores suficientes lá", disse.
Wales disse que não aceitará compromissos quanto à censura da China, país no qual a Wikipedia pode ser acessada mas não opera servidores próprios, porque se o fizesse teria de colaborar com a filtragem de seu conteúdo.
"O acesso à informação, especialmente à informação básica, é um direito humano fundamental e não aceitamos compromissos quanto a isso. É claro que eles também não aceitam compromissos", declarou.
"Converso com o ministro lá, ele conversa comigo, dialogamos bastante e concordamos em discordar. Estamos progredindo, mas é uma diplomacia lenta", acrescentou.
A Wikipedia financia suas operações principalmente via doações e tem orçamento de cerca de US$ 20 milhões por ano.
Wales afirmou que a Wikipedia não tem planos para mudar sua condição de instituição não lucrativa por meio da oferta de publicidade no site. "Esse debate é sobre a forma de fazer isso certo, como explicamos o mundo de maneira mútua. Então, nesse contexto, não queremos ter muito comercialismo", disse ele. "Isso é muito importante e não vejo qualquer razão para mudar isso."