O YouTube anunciou, na quinta-feira (9), o aumento do tempo máximo de vídeos postados por determinados usuários. A informação foi publicada no blog oficial da página.
Segundo a postagem, o site selecionará usuários específicos com um histórico de cumprimento de regras do YouTube, como as de "copyright". Os escolhidos ganharão o direito de postar vídeos maiores que 15 minutos, tempo máximo atual do site.
O YouTube não especifica qual será o novo limite, mas afirma que "desde que seja conteúdo original, a publicação pode ocorrer independentemente do tamanho".
A última ação do YouTube para aumentar o tamanho dos vídeos que poderiam ser publicados ocorreu em julho. O limite, que era de 10 minutos, foi estendido para 15 minutos. A mudança foi concedida a todos os usuários.
Enquanto o Facebook e o Google duelam pelos dados dos usuários na internet, a Alemanha criou um mecanismo que permite armazenar essas informações em microchips, naquilo que batizou de "e-IDs" (uma espécie de "e-identidades", em sentido aproximado).
As "e-IDs" permitem a identificação e a assinatura de documentos on-line. A ideia, de acordo com o governo alemão, é aumentar o nível de segurança nos meandros da internet.
Acompanhe a Folha no Twitter
Conheça a página da Folha no Facebook
Há receios, entretanto, de que essas identidades digitais (cuja capacidade de armazenamento engloba local de nascimento, endereço e impressões digitais) facilitem o roubo de dados dos usuários.
Autoridades atribuem o temor ao passado nazista alemão _a Gestapo, polícia secreta hitlerista, entabulava dados minuciosos de cidadãos.
Ainda que 44% da população alemã duvide do sistema de "e-IDs", elas se tornam um instrumento alternativo aos sistemas provedores de identidade do Google e do Facebook, diz a revista britânica "The Economist", cuja aposta vai além: a publicação diz que o Reino Unido deve adotar forma similar de identificação do usuário.
Quem se aborreceu com a nova querela entre Facebook e Google e acha que precisa de mais privacidade tem a opção de usar uma identidade independente na internet.
Com código aberto, o OpenID permite que o usuário acesse múltiplos perfis a partir de uma única conta. É possível controlar a quantidade de informação disponível para compartilhar com sites e serviços.
O controle é feito pelo provedor (única plataforma que obtém a senha), que envia e confirma a identidade do internauta aos sites que ele deseja acessar, sem distribuí-la entre eles.
A partir do ano que vem, os leitores de livros eletrônicos poderão ganhar cores. A empresa detentora da tecnologia de papel eletrônico, conhecido em inglês como "E Ink", anunciou que a sua nova geração de telas deixará de ser monocromática.
Acompanhe a Folha no Twitter
Conheça a página da Folha no Facebook
As telas, famosas por não serem tão agressivas aos olhos como as de LCD e LED, presentes em TVs, computadores e celulares, vão ganhar 4.096 cores.
A tecnologia, porém, continua a mesma: não há fonte de iluminação interna no aparelho e a luz ambiente refletida é que torna as imagens visíveis. As cores aparecerão através de um filtro.
O primeiro leitor com E Ink colorido será vendido na China, a partir de fevereiro do ano que vem.
Segundo a Hanvon, fabricante do dispositivo, ele custará o equivalente a R$ 907. O anuncio foi feito no mês passado em uma feira de eletrônicos no Japão.
Fabricantes e editoras esperam que as novas telas possam expandir o leque de conteúdo suportado nos aparelhos (como mapas, fotos e propagandas), mas uma revolução parece longe ainda.
Quem viu os aparelhos diz que as cores são pálidas, longe da vivacidade que os tablets apresentam.
Crianças mais próximas do computador --mas ainda distantes da internet-- desenham oportunidades ao mercado de software educativo.
Acompanhe a Folha no Twitter
Conheça a página da Folha no Facebook
Apenas metade dos pequenos que usam o computador conecta-se à internet, segundo pesquisa finalizada em outubro pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação com 2.502 residências brasileiras com crianças.
O estudo mostra que 57% das crianças de cinco a nove anos já usaram o computador. O acesso à internet, porém, atinge 29% do total. Essa é uma das razões para o software educativo, antes restrito à escola, ganhar cada vez mais espaço nas casas.
As instituições de ensino ainda ocupam a maior fatia nas vendas, mas o uso doméstico, antes insignificante, supera os 20% do faturamento --e vem aumentando.
O que altera a característica do mercado é a maior preocupação dos pais, afirma Gislene Antunes, sócia-diretora da Softmarket, que produz e vende softwares. "De cinco anos para cá, eles começaram a investir na educação com o computador."
Segundo a empresária, o aumento da adesão ao PC em casa fez com que os pais buscassem conteúdo educativo.
O mercado, analisa Antunes, era forte há 15 anos, mas a qualidade gráfica dos softwares importados tornou a disputa mais difícil a partir do ano 2000. "Agora já temos tecnologia acessível para fazer um software com conteúdo regional e mais bonito."
Em 2000, chegaram ao mercado brasileiro os da Disney, com bons gráficos e personagens conhecidos da garotada. O conteúdo pouco regional, porém, fez com que as empresas nacionais se mantivessem nas escolas.
Outro nicho dentro do mercado de software educativo que ganha cada vez mais relevância é o da saúde.
Fisioterapeutas e psicólogos fazem parte do público-alvo dos programas criados por Cecília Gandra, sócia-proprietária da RCT, que desenvolve aplicativos chamados por ela de "atividades com o computador" dada a sua simplicidade .
Com produtos voltados para desenvolver habilidades específicas e treinamentos motores, Gandra investe agora em softwares para pessoas com deficiência.
Tablets baseados no sistema operacional Android, do Google, tomarão parte das vendas do iPad, da Apple, e devem responder por 15,2% do mercado em 2011, afirmou nesta quinta-feira a empresa de pesquisa IMS. O volume que deve aumentar para 28,4% em 2015.
Segundo relatório da IMS, mais de 15 fabricantes devem comercializar tablets com base no Android até meados do ano que vem, incluindo Samsung Electronics, Acer, Cisco Systems e Dell.
A Samsung informou que planeja vender 1 milhão de unidades do tablet Galaxy este ano.
Acompanhe a Folha no Twitter
Conheça a página da Folha no Facebook
"A disponibilidade do Galaxy por meio de operadoras móveis como a norte-americana AT&T rapidamente impulsionará a presença do Android no mercado de tablets", afirmou Anna Hunt, analista da IMS e responsável pelo estudo.
A empresa de pesquisas iSuppli prevê vendas de 15,6 milhões de tablets este ano, sendo que 13,8 milhões de unidades serão representadas pelo iPad.
No ano que vem, o volume de tablets deve alcançar 57,3 milhões, enquanto o iPad deve responder por 43,7 milhões de unidades.